A casica amarela


Todo dia e toda noite, ao sair e ao chegar.
Lá estava ela, em beleza e charme com a flor na janela
Nunca vi a doce dama, dona da flor e cabana
Sonhavá-a todas as noites, viá-a em todas as cadentes
nas madrugadas estreladas e nas manhãs arruinadas
Passava dia, passava hora; e nada de Cora
Andava rua inteira. corria de volta a ladeira
Um dia, lencinho perdido; na frente da casica, levei-o comigo
Outro dia, ladeira abaixo; tropecei e fui ao chão
Aos pés da dama, dona do lenço e cabana
Sorriu-me e dei-me a flor; Sorri-lhe e dei-lhe amor
Juntos então somos ficar; na casica amarela morar

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